terça-feira, novembro 27, 2012

Dream dream dream



6 anos depois... O regresso

Passaram-se 6 anos desde que aqui estive a ultima vez: 2006, um ano terrível, o ano em que partiu a minha avó.
Por algum motivo que desconheço a minha mente bloqueou a existência do blog até hoje.
Pus-me a fazer contas, nessa altura tinha a Catarina 6 anos e a Constança 3... Como o tempo passou, como a vida mudou.
Regresso agora ainda perdida e meia sem rumo.
Regresso ainda sem saber porquê mas sei que preciso de regressar.

sábado, dezembro 09, 2006

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlaçemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Biblioteca Digital



Sabiam que existe um site na internet onde pudemos ler gratuitamente obras como a "Divina Comédia", onde são disponibilizadas músicas gratuitamente em formato mp3, fotografias de grandes pinturas de Da Vinci e muito mais?


Pois o Ministério da Educação do Brasil disponibiliza tudo isso.

Basta clicar em:

http://www.dominiopublico.gov.br/

Só de Literatura em língua portuguesa há 732 obras!

Onde está o buraco?!!!!! Please!!!!!!

Numa estação de rádio canadiana, dão um prémio de 1000 a 5000 dólares à pessoa que contar um facto verdadeiro e que tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos fazem apetecer enfiar-nos pelo "chão abaixo".

Esta história recebeu o prémio máximo ou seja, 5.000 dólares.

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Tinha consulta no ginecologista marcada para essa semana mas, tinham ficado de me avisar o dia e a hora.

De manhã cedo, recebo um telefonema da empregada do consultório informando que a minha consulta tinha passado para esse mesmo dia de manhã às 09h30.

Tinha acabado de tratar dos pequenos-almoços do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me, eram precisamente 08h45 - fiquei em pânico, não tinha um minuto a perder.

Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa higiene pessoal,principalmente quando vamos ao ginecologista, mas, desta vez, eu nem sequer tinha tempo de tomar um duche.

Subi as escadas a correr, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha lavada e dobrada que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a, depois, com todo o cuidado, pelas "partes intimas" para ter a certeza que ficavam o mais fresco e lavado possível. Pus a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.

Estava na sala de espera havia uns escassos minutos quando me chamaram para fazer o exame.

Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda na marquesa e tentei, como sempre faço, imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como nas Caraíbas, ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 kms daquela marquesa.

Fiquei muito surpreendida quando o meu médico me disse: - "Oh lá lá! Hoje de manhã fez um esforço suplementar mas ficou toda bonita!" .

Não percebi muito bem o cumprimento, mas não respondi. Fui para casa nas calmas e o resto do dia desenrolou-se normalmente, limpei casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.

Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar quando gritou da casa de banho:

-"Mamã! Onde é que está a minha toalhinha?"

Gritei de volta que tirasse uma toalhinha do armário.

Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra, o comentário do médico, martelava na minha cabeça sem descanso...

A minha filhinha disse-me só isto:

-"Não mamã, eu não quero um a toalhinha do armário, preciso é daquela que estava dobrada na borda da banheira, foi nessa que eu deixei todos os meus brilhantes e as estrelinhas prateadas e douradas!!!


sexta-feira, outubro 27, 2006

A Banca e as Taxas

Recebi este email e achei que devia-o partilhar com vocês porque realmente a nossa banca começa a exagerar um bocado:

Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.

CARTA ABERTA AO BES

Exmos. Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.).

Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador.

Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar. Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.

Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro". Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua". A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".

Mas, os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer. Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.

Sei disso.

Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais.

Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis,tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Desert Rose - Sting

Poison - Alice Cooper

Manowar

domingo, outubro 22, 2006

Gardénia, uma flor especial

Infinito by Mafalda

terça-feira, outubro 17, 2006

Porto XXI - Projecto Esperança


Para todos aqueles que reparam na janela onde passam fotografias de crianças desaparecidas... aqui está mais informação.

"O que é o Projecto Esperança?


Não se pode exprimir por palavras a dor de um pai e de uma mãe ao perder o que de mais precioso têm na vida, o seu filho. Não existem palavras que traduzam o desespero e o sofrimento de uma criança a quem lhe é roubado o mundo em que vive.

Não queremos nem podemos ser indiferentes a toda esta infelicidade que nos rodeia, se cada um de nós der um pouco do seu tempo, do seu trabalho e da sua força podemos mudar algo. O nosso pouco pode levar muita esperança aos que dela vivem.

Desenvolvemos alguns cartões que poderá colocar facilmente no seu site pessoal, comercial ou blog. Estes cartões têm fotografias e informações de crianças desaparecidas em Portugal.

A internet é um poderoso recurso no combate a este tipo de problemas. Juntos poderemos levar estes rostos a milhares de pessoas.

Não permita que estas crianças caiam no esquecimento. Colabore! "

In Porto XXI - Projecto Esperança http://www.portoxxi.com/desaparecidos/